quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vidas que fluem

A vida flui. Enquanto ando vagarosamente algumas quadras da Farrapos, para chegar ao trabalho, sim ando a pé pela enloquecida Avenida Farrapos. Não me parece tão agressiva quando passo. Observo. Pessoas. Muitas. Fico imaginando quem são e onde vão. São rostos muito diferentes. Vejo os papeleiros, com as carroças atopetadas de materiais para vender, fico calculando, quanto custaria à prefeitura, ativar galpões de reciclagem e promover o recolhimento do lixo com caminhões, tirando essas pessoas de uma condição perigosa e subumana. Fico imaginando esteiras, onde os materiais seriam selecionados, e todos trabalhariam como cooperativados, recebendo referente a sua produtividade. Porém, não precisariam puxar carroças como animais de carga, debaixo de sol ou tempestade. Será isso impossível? Meus ingênuos pensamentos errôneos? Nós não podemos separar nosso próprio lixo e colocar em sacolas diferentes na calçada?
Parece-me tão simples. Bastaria vontade. Vontade é o impulso que move todo o mundo.

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