Fazendo meu estágio, na Susepe, no meu já conhecido setor de compras, chamado aqui de DMS, departamento de materiais e serviços. Sempre há coisas novas pra aprender. Estou cansada, louca pra terminar o estágio e ser nomeada. Estou na rotina portoalegrense, mas ainda acordo cedo, no mesmo horário de vários anos: 6:20, faço meu chimarrão, tomo meu café bem tranquila, vou a pé para o estágio. O barulho dos automóveis não me irrita e já me acalenta o sono. As sirenes ainda me preocupam, elas assustam no meio da noite, quebram o ritmo dos motores e alertam, algo aconteceu, eu fico inevitalvelmente pensando o que pode ser. É bem provável que logo eu acostume também com elas. Porto Alegre é uma cidade ótima, as pessoas andam mais apressadas, mas aos poucos vamos conhecendo uns e outros e fazendo de novo as turmas, as amizades, já gosto de andar pela Farrapos (risos), observo, já reconheço as pessoas que passam todo dia por mim, diferente das minhas moradas anteriores, sempre em cidades pequenas, aqui não sei para onde vão nem onde moram. Mas são pessoas, cada um na sua. Gosto disso. Não é descaso, apenas cada um cuida de si e dos seus, são muitas juntas, muitas no mesmo ônibus, muitas no mesmo sinal, cada qual atrás de seus objetivos.
Por esses dias conheci o Parque da Redenção, queria que minha câmera estivesse funcionando para tirar muitas fotos, pra vocês, um parque enorme, lotado, absolutamente lotado de pessoas e cachorros. Pessoas de todos os estilos e cachorros de todas as raças, os cachorros mais lindos, e os vira-latas mais estranhos, todos amados igualmente por seus donos. Via-se roda de capoeira, de chimarrão, de ongs doando cães e gatos, de violão, de futebol. Puxa vida, é uma diversidade abençoada, todos na santa paz de uma tarde de domingo. Os donos de cachorros com suas sacolinhas juntando as sujeiras dos mascotes. Gostei muito, gostei mesmo, senti paz, uma imensa paz.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
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2 comentários:
elis...
que bom que vc está se adaptando fácil...
boa sorte a vc...
bjokasss
Me fez lembrar, quando trabalhei na Rua da praia e nas proximidades do gasômetro...Bons tempos. Quanto ao fato de "cada um na sua", creio que isso, é o que mais faz falta por aqui.
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