Uma sexta-feira normal, menos fria que os últimos dias. Daqui a pouco vou pra fora, felizmente me livro da algazarra do tal rodeio, não que o barulho me perturbe, o que me perturba é ao ouvir os barulhos, saber do que se trata. Já não gosto muito de marcação e castração, mas entendo que como carnívora ( que infelizmente sou) é preciso criar e engordar os bois para o abate, para isso devem ser castrados. Ok, até aí dá pra suportar. Tratar como mega evento, uma diversão às custas de animais! Isso já passa do meu suportável. O bom é que estamos lentamente evoluindo, há cento e poucos anos era "normal" senhores passando com seus negros acorrentados, a igreja até dizia que eles não tinham alma, há menos de 10 anos os circos chegavam aqui e colocavam avisos na rádio Santiago, para quem quisesse trocar cachorros por entrada, esses serviriam de comida para leões esqueléticos e mal tratados em jaulas minúsculas ao sol, hoje temos rodeio country. Fazer o quê? Não consigo mudar o mundo sozinha, mas ele próprio evolui a passos lentos, mas vai.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
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Um comentário:
Bom dia, Elisandra.
Realmente, v. não consegue mudar o mundo. Entretanto, deu uma enorme colaboração neste sentido ao publicar esta crônica.
O ser humano em busca de sucesso, projeção e dinheiro é capaz de fazer coiss inimagináveis. E o pior, a onda pega! Estes modismos americanos nada têm a ver conosco nem com nossas tradições. Começou com o tal "sertanejo universitário", que a propósito, não é nem uma coisa, nem outra.
Aqui, no litoral catarinense também tem uma "tradição". A famigerada farra do boi. Uma vergonha, oriunda dos primórdios da civilização quando o cérebro humano ainda não era utilizado para coisas melhores.
No caso em questão, causou-me estranheza o fato das autoridades competentes terem autorizado este tipo de evento na área urbana. Ué, a cidade já não possui espaços adequados e próprios para este tipo de divertimento?
Um abraço.
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