terça-feira, 25 de setembro de 2007

Ainda padrões de uma beleza ficta

Eu adoro, essas pinturas de deusas mitológicas, onde as mulheres são retratadas, muito mais humanas que nas revistas atuais. Não havia photoshop, para corrigir as sardas, as marcas de expressão, nem para tirar ou colocar um sorriso mais branco, tirar uma gordurinha, colocar uma cor mais bronzeada. O que nos impede de sermos, e nos sentirmos bonitas, como as deusas, cheinhas, brancas, cabelos ondulados. Por que é preciso malhar o verão inteiro, ou então passá-lo dizendo que detesta sol, para não ter que ficar com pouca roupa em público. Onde foi que inventaram o silicone? E quando nos impuseram que a mulher brasileira tem que ter corpão, pouco importa se é lipoaspirado, siliconado ou malhado? Com nossos atuais critérios de sensualidade e de beleza, podem acreditar, nenhuma mulher quer ser comparada a uma deusa ( cheinha, branquela, sardenta e cabelos encaracolados).

2 comentários:

Froilam disse...

Gostei muito desse post. Todo texto tem que ser assim: límpido, gostoso de ler... Já decidi fazer minha monografia de Pós-graduação sobre os gêneros digitais. Hoje me chegou às mãos um livro de MARCUSCHI, da Universidade de Pernambuco.
Abç

Vivi disse...

Oi linda
é..de ultima hora fomos para radio...
Adorei o post....
Detesto esse padrao de beleza imposto....
(to bem fora dele né..kkkk)
Bjus....


Ps: dia 5 de outubro na camara ocorrera a reuniao para tratar da associação regional de imprensa. Estas convidada.

Bjus

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