quarta-feira, 18 de março de 2009

Das estrelas até a luz do dia

Ando relapsa com meu blog, o entusiasmo em escrever se perde em entre outros afazeres. Sinceramente, não é charminho, mas estou com muitas coisas para estudar. Faço EAD e isso exige bem mais de mim já que vou competir com outros que estiveram diariamente numa sala. Mas vejo que não sou a única da "blogosfera" a ter mudado o entusiasmo, quando leio os blogs que acompanho, vejo muitas coisas que me entristecem, como comentários anônimos, críticas a pessoas, rumores de supostas futuras atitudes. Por um lado, que bom que há pessoas de olho e com coragem para denunciar, mas me pergunto e quando essas não tem certeza do que estão dizendo, e pior quando postam anonimamente inverdades com intuíto de prejudicar alguém? Ou quando mudam de opinião rapidamente de acordo com a situação que irá lhe favorecer mais. Será que sou a única a ver isso? Quem sabe eu tenha mesmo caido no planeta errado.
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Na minha cipozinha, muitas coisas novas, muita mudança. Mas é o povo quem gosta de mudanças. Nada de negativo vou comentar, apenas quero que os que estão longe fechem seus olhos e vejam a Cipó que eu vou descrever:

" Quase outono, uma noite agradabilíssima, com o perdão do superlativo, vejo nossa cidade de progressos e contrastes. Entre a academia de ginástica e minha casa, um trecho ainda sem iluminação pública, embora recém calçado, é nele que consigo olhar para o céu e ver as Três Marias, uma coruja num palanque e apresso o passo, dizem que se a coruja piar é azar, ufa essa ficou calada. De casa até meu trabalho na secretaria de saúde, ainda resistem algumas "quadras", se assim podemos chamar, porque há espaços ainda não loteados, sem calçamento. Todas as manhãs torço para não chover na hora de sair de casa. Saio cedo e vou bem devagar, sempre ganho carona, pois todos somos conhecidos, falamos no caminho sobre as chuvas, o vento da noite anterior, o frio que é pela manhã. Temos sinal da Brasiltelecom abrangendo quase todo o município, na área urbana pega em todas as residências, posso monitar minha família daqui e eles a mim. Temos sinal de internet gratuita para toda cidade e boa parte do interior, exceto o site do orkut que às vezes está fora, o msn é uma benção, pois se o celular falha ele está firme. A praça com pista para caminhada, tão bom é sentir o vento enquanto caminhamos. Ainda não começou a safra, não há nenhum barulho a noite, as carrretas não passam, as colheitadeiras ainda nos galpões, tudo é silêncio. A vida segue, enquanto buscamos, calma e suavemente as nossas grandes mudanças pessoais e pequenas mudanças para o mundo. Um dia lembrarei saudosa desses tempos, calmos e inesplicavelmente complicados."

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, Elisandra!

Percebes que tens sido a cronista da história do Capão do Cipó? E uma das suas construtoras?
Admiro o carinho que sentes pela cidade e a alegria que demonstras ao narrar pequenos acontecimentos e as belas paisagens cotidianas que descreves. É envolvente!

Um abraço, e muito sucesso!

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