quarta-feira, 27 de julho de 2011

Administração pública ou artes, teatro e pilates

Afinal, o que me fez escolher essa especialização em Adm. Pública ao invés de Artes Cênicas ou outro?
Lembro-me bem quando vi o currículo do curso, amei os conteúdos, as matérias de gestão de processos e gestão de pessoas: decidi na hora. Quando começaram as aulas, puxa! Adorei, simplesmente me identifiquei, queria colocar tudo em prática no meu modesto dia a dia de servidora pública.
O tempo passou, aprendi, compreendi, mudei de instituição pública, o cargo continuou basicamente o mesmo, os problemas de lá, são iguais aos de cá. Algo mudou com o curso, porque fico vendo, identificando, procurando soluções, nem sempre aproveitadas. Identifico o processo ou a falta dele, vejo com clareza as falhas, mas pouco posso fazer, além de me estressar, gritar, me indignar.
Agora estou aqui, com um monstruoso TCC para elaborar. Tivesse escolhido um curso de artes, de teatro, umas aulas de pilates. Faria meu trabalho naquele horariozinho, me esforçando apenas para me livrar das pilhas de papéis de minha mesa, e iria relaxar... rir, interpretar, me alongar. Mas não! Escolhi conhecer as mazelas da Adm. Pública, é isso, mereço mesmo me estressar!

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Na verdade adoro o curso e quero algum mestrado na área pública.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Amy Winehouse

Dona de uma voz encantadora  a jovem deprimida, se perdeu em seus prazeres ou quem sabe desprazeres. Perdeu-se no sucesso, por causa dele ou em sua busca. mas perdeu-se. Fico imaginando onde seus pais estavam, onde seus amigos desistiram dela. E em quantas Amy, estão hoje sozinhas, ou sozinhos em seus mundos, seus quartos, dentro de um copo, de um baseado, de uma cheirada. Até onde estamos certos em banalizar, a "fumadinha", o inofensivo cigarro relaxante, a marcha da maconha. Não pode ser normal, embora comum, vermos pessoas pela manhã, tentando voltar pra casa, sem nenhuma idéia de quem são. Certa manhã, encontrei uma moça, com jeito de boa moça, cambaleando na calçada, era  clara, arrumada, não estava vulgar, mas completamente fora de si, chamava pela mãe. Noutra ocasião vi um jovem, bonito, bem vestido, cheirando sem cerimônias na palma de sua mão, com um canudo de folder de propagandas, essas coisas antes das 8:30 da manhã. E acontecem bem aí, à luz do dia, sob os olhares de bem da sociedade. Estamos certos em ignorar? Amy, pode ser sim um  exemplo, do que acontece quando se larga o amor próprio, e um grande motivo para darmos uma boa olhada, ao redor  e ver se não há alguém com uma mesma letra de socorro nos lábios.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Gasômetro - Porto Alegre






Um dia de temperatura agradável, enfim sol, deixando a paisagem colorida, espantando o cinzento mau humor dos últimos dias de chuviscos. Aproveitamos o dia no Gasômetro, gastando energia, e principalmente repondo energias.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Programa novo para as tardes de sábado no Boqueirão, ouçam e me contem. A julgar pelo carisma da apresentadora deve ser muito bom.  


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Saudades de Santiago. Mas não de tudo, essa conversinha de eleições, de partidos oposicionistas, fazendo frente sozinhos, sinceramente não tenho paciência. Repito: é tão óbvio que não tem chances nenhum dos partidos da oposição que concorrer sozinho, apesar de bons nomes, é preciso toda oposição junta  e olhe lá. No entanto, como já diz o ditado antigo " em terra de cego, quem tem um olho....."
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Em Jaguari, o ex-prefeito Ivo Patias, está inelegível. A julgar pelo que acompanhei, realmente acredito que houve má gestão do dinheiro público em sua administração. Fez-se justiça, ainda há esperança, políticos não são donos dos municípios, são apenas gestores de um dinheiro que não é seu, e devem ser responsabilizados, caso não gastem com coerência.
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Muitos outros prefeitos da região gastam mal, não dispõe de nenhuma noção de gestão ou de administração pública, imaginam-se cuidando de suas terras e  seus peões.
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Mas vislumbro um futuro onde os políticos possam tornar-se mais técnicos ou se cercarem de bons técnicos, para realizar gestões que atinjam seus objetivos, de ser em benefício do povo, em igualdade e totalidade.
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Espero ainda que pessoas boas não desacreditem da política, pois se os bons não estiverem a frente, quem estará?

domingo, 17 de julho de 2011

Novas normas diferenciadas e simplificadas para contratação de ME e EPP nas Licitações Públicas no Estado do RS

Passa a vigorar no Estado do RS a Lei  nº 13.706 de 06 de abril de 2011 conheça na integra:

O Decreto Nº 48.160 de 14/07/2011 regulamenta a Lei nº 13.706, de 06 de abril de 2011 e cria o Programa Gaúcho do Uso do Poder de Compra.

 Os governos federal, estaduais e municipais representam apenas 4% das vendas de micro e pequenas empresas. O Estado RS compra em torno de R$ 2 bilhões por ano e apenas um pequeno percentual é adquirido de MPEs. O objetivo é aumentar para 25% visto que a regulamentação da Lei 13.706, possibilita licitações destinadas apenas a estas empresas ou a destinação de lotes específicos, facilita ainda as questões de apresentação de documentos e isenta de alguns como balanço patrimonial em determinados casos. Tendo em vista que as compras a nível de estado, são feitas pela central de compras na capital, estas deverão ser descentralizadas para possibilitar que pequenas empresas de cidades do interior, possam participar. Com isso o Estado poderá ainda gerar uma diminuição de custos, pois se as compras passarem a ser regionalizadas, os valores acrescidos para transporte e entrega dos itens será reduzido. Tal regulamentação só vale para compras a nível estadual, mas nada impede que os municípios comecem a seguir tais incentivos, e possam atender a tão reivindicada valorização do comércio local, o que considero de fato positivo, desde que, não cause prejuízo a administração, comprar na região porém considerando sempre preços competitivos. O ponto negativo é que corre-se o risco de grandes empresas, passarem a usar empresas "laranja" enquadradas como micro ou pequenas para facilitar sua participação nas licitações. Dessa forma teremos um benefício fictício, mas para toda decisão há  algum risco.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

As janelas

Enquanto caminhava hoje pela manhã, indo trabalhar, pensava em muitas coisas, sempre penso em várias coisas, enquanto caminho. Olhei as janelas ao longe, as centenas, que meus olhos alcançavam, e pensei que quero ter a minha janela de novo, lembrei da minha janela em Capão do Cipó, do sol nascendo, das colhetadeiras bem próximas a minha casa, lembrei da janela de nossa sala em Santiago, a imagem do pátio cheio de frutas e folhagens, vislumbrei a janela de meu quarto, na adolescência, de onde via os pés de uva-japão balançarem e formarem as figuras mais lindas enquanto eu sonhava acordada, com um futuro, com um  amor, com muitas das coisas que já consegui. Pensava ainda essa manhã, em escrever um livro, sempre penso em escrever alguns livros, mas tenho tantos outros projetos mais urgentes, então visualizei um futuro onde terei um chalé, de novo a janela voltada para as uvas-japão, internet, e estarei na 3ª metade de minha vida, terei a segurança, que caminho hoje para buscar, terei a paz, que já me acompanha, a serenidade de quem viveu todas as vidas possíveis apenas em uma vida, e terei a experiência, para aí sim escrever alguns livros, alguns que falem coisas boas, e certas, que possam ajudar os que estiverem no começo ou no meio da caminhada como hoje estou. Enquanto o tempo passa, caminho. Chego. Vivo. E agradeço. Sou muito  feliz.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Friagem pra cusco andar num pé só

 Num dia frio como hoje:

Se estivesse em Capão do Cipó: provalmente estaria jantando na casa do seu Nenzito, em frente a lareira, sentada em cadeira revestida com pelego, ou na casa da dona Dinora, frente ao fogão a lenha, bebendo um delício vinho com seu Valmir, ou na Angela comendo galinha crioula frita e bebendo vinho do seu Zucolotto;
Se estivesse em Nova Esperança: estaria lá na mãe, frente ao fogão a lenha, assando  polenta na chapa, comendo  salame bem curado e bebendo do melhor vinho branco que só temos pra consumo;
Se estivesse em Santiago: estaria em frente a lareira, na cadeira com pelego, com minha cachorra no colo, assistindo tv e certamente bebendo algum vinho.
Hoje estou em Porto Alegre, fugi do apartamento gelado e passei a tarde no shopping, um clima tão aquecido, que até encarei um sorvetinho do McDonald's, mas agora estou de volta em casa, bem enrolada em cobertores, já, já vou subir, pegar um taça  de um bom vinho, para ao menos conservar esse hábito.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Semana que passou quase voando, ainda bem. Esse mês tem que passar depressa. Meus dias normais estão ótimos. Muito frio, em Porto Alegre, sempre pensei que aqui fosse mais quentinho. O vento é gelado. Ver as pessoas que amanhecem nas ruas, enroladas em pedaços de panos ou de papel, é muito doloroso. Gostaria de poder fazer alguma coisa, de  mudar o mundo talvez, mas não tenho esse poder. Quero fazer ao menos algum serviço voluntário, assim que me organizar. Estou com saudades: do pessoal de Jaguari, do pessoal do Cipó, do pessoal de Santiago  e do pessoal de Nova Esperança, mas  já conheci muita gente legal aqui também, dos quais algum dia sentirei saudade.

A QUINTA VIDA DE ELIS

Num primeiro momento, pensei em excluir o blog, já que tanto tempo se passou, sem que eu escrevesse. E como tenho mudado tanto, o que é per...