terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Rede social de amigos

Conservar amigos é muito difícil. Fazê-los é relativamente mais fácil. Eles vem de inúmeras afinidades temporárias. São colegas de aula, de trabalho, vizinhos, frequentam os mesmos lugares ou são familiares mais distantes. Encontrar novos amigos é muito simples, quase didático, a política da camaradagem manda que sejamos simpáticos ao grupo. Bom, o "grupo", este com interesses parecidos, buscando o fortalecimento próprio. Manter esses amigos ao longo da vida é muito complicado, pois, quando conhecemos eles são tão engraçados, contam piadas ótimas, vibram com nossas pequenas conquistas, mas passa o tempo, os componentes daquele grupo vão mudando, os que ficam começam a mostrar defeitos, como será que os escondiam? Ou quem sabe nossos olhos estariam tentados a ver o que melhor convém a cada tempo? Como é trabalhoso conservar amigos verdadeiros! É preciso entender que eles, como nós tem dias que não estão a fim, dias que não querem falar, fazem coisas as quais nós não faríamos daquela forma. Eles também tem problemas, eles são promovidos, ficam desempregados, acabam a faculdade, compram carro novo, vendem o carro para pagar contas. O mais importante é não esquecer que são os mesmos de quando conhecemos, ver os defeitos de cada um, mas lembrar as afinidades que te aproximaram num determinado dia. Não cair na bobagem de idealizar a imagem do outro a perfeição que nos falta. Quando você se "cansa" de um amigo, na verdade se cansou de você mesmo, pois ele um dia foi a sua cara metade. Buscar novas redes é muito bom, é saudável, mas penso: porque não buscar novos amigos, com novos interesses, mas cultivando o grupo dos velhos. Sempre há espaço para todos, sempre temos um tempinho para mais um. Procure em cada encontro lembrar das velhas afinidades que te aproximaram, dos defeitos que já conhece bem faça graça para rir, das suas fragilidades já se antecipe em ajudá-los. Será que é tão trabalhoso assim conversar amigos para uma vida? Se você pensa que é, quem sabe um dia todos do seu grupo, também pensem assim e você acabe entre estranhos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Somos o que fazemos

Nosso sobrenome é nossa profissão vejamos: sou a Elisandra da Saúde do Cipó; casada com o Denilson do Expresso; irmã da Isadora da Felice; comadre da Neide da Perfil; amiga do Arami da RBS. Viajo diariamente com a Cíntia Enfermeira, casada com o Tiago da AES SUL Professor da URI, com a Bruna Dentista que é filha do Cadó da EMATER, com o Flávio Motorista marido da Glaúcia Psicóloga e com a Angela da EMATER. Sou amiga de anos do Toninho da Tritícola. Fui aluna da Nara da UNOPAR, fiz cursinho com a Verlaine do Banrisul e quem deu aula foi o Promotor Barbará. Trabalhei na Nicola com a Lisandra do Sicredi e com a Carla da Benoit, trabalhei na Fazenda do Cipó com o Professor Pinheiro da URI. Fiz uma dieta que a Cris Nutricionista me indicou e estou tomando ácido fólico que a Cris da Farmácia me deu. Estou sempre de olho na idéias do Júlio do Blog, do Cassol da Brigada, do Márcio e do João do Expresso. Agora boa noite, vou dormir na cama que comprei do meu primo Almir da Benoit.

A QUINTA VIDA DE ELIS

Num primeiro momento, pensei em excluir o blog, já que tanto tempo se passou, sem que eu escrevesse. E como tenho mudado tanto, o que é per...